No Rio de Janeiro os jovens estavam tendo problemas em freqüentar as escolas de preceito, suas contas, Kelês, dificuldade em estar no trabalho, sentem na pele a necessidade de esconder a religião para não ser perseguido e ficar até mesmo desempregado, temos relatos de alguns não poderem colocar roupa no varal para secar, estavam sentindo a pressão muito grande da intolerância religiosa e a discriminação, faziam questionamento quanto a organização de nossa religião, da hierarquia e de muitos outros conceitos, e após muita conversas, em várias casas de axé, Pai Luiz do Omolu do Axé Xapônnã, reuniu os jovens no dia 17 de Fevereiro e eles criaram o GJA – grupo jovens de Axé, o primeiro nacionalmente e legalmente constituído e organizado, com intuito de brigar pelo fortalecimento da religião e encontrar caminhos para lutar contra a intolerância e discriminação, diminuir as desigualdades e discutir várias temáticas da religião a luz da realidade da juventude.
Pai Luiz tem certeza que estes jovens serão nossas Yás e nossos Babás de amanhã e precisam agora se empoderar de conhecimento e discutir o futuro dos Axés, no município do Rio de Janeiro o Grupo iniciou –se com 50(cinqüenta) jovens e em Caxias mais 10 jovens e Nova Iguaçu com mais 15 jovens, de vários municípios do Estado do Rio de Janeiro. A intenção dos jovens do Rio de Janeiro é formar braços em todo território nacional para fortalecer a religião e a luta pela igualdade, por esta razão estamos pedindo a todos irmãos em todo Estado Brasileiro que se organizem ou arrumem lideranças, cada um no seu Estado para criar este braço em prol de nossa Fé.
Foi criado inclusive um facebook que todos podem ser mebros curindo, seguindo e divulgando que é:
https://www.facebook.com/GrupoJovensDeAxe/
Ficamos com a certeza que podemos contar com o povo de axé e principalmente com nossos jovens que tanto clamam e desejam mudanças.
Nossa religião, nossa fé, não pode simplemente acabar ou ser covardemente atacada e desmoralizada. Precisamos construir o futuro que começa agora.
Objetos Principal de início:
1) Empoderar os Jovens, para que eles conhecessem, através de Leis, seus direitos e deveres, para que não tivesse vergonha de sua fé e pudesse combater a intolerância e o preconceito que caí entre nós de religião de matriz Africanas; Saciar a sede de conhecimento que são predominante na juventude, os tornando lideres de fato com conhecimento e respeito a nossa tradição e aos nossos mais velhos, ensinando que os mais velhos também devem respeitar nossa juventude e os inciantes;
2) Que eles discutisse as diversas formas de culto e aprendesse a respeitar as diferenças entre os irmãos de fé, debatendo, e sabendo as diversas formas do culto e das nações que se fizeram acontecer em nosso território;
E com a criação do GJA veio mais um desejo dos Jovens que era além de discutir a religiosidade, seus conceitos, suas normas, deveres e direitos, criar atividades fora de rituais, para que houvesse união e integralidade das casas de Àsé, tipo Futebol, passeios, cinema, pizaria, dentre outros;
Abraços e muito axé.
Laís e Gustavo – 1º e 2º Presidente do grupo Jovem de Àsé.