As cestas básicas elas começaram com a necessidade de algumas crianças, sentíamos que elas viam para a capoeira e para o reforço no intuito de lanchar e algumas crianças ao atingir os dez anos já iam para obra ou para o comércio para trabalhar e ajudar aos pais e começamos fazendo esta troca, a criança freqüentava a escola e a capoeira e nós fornecíamos a cesta básica, inclusive alguns pais começamos a dar cestas duas vezes ao mês e cobrando esta troca. Só que a comunidade é muito carente e precisamos estender estas cestas à mais pessoas e hoje contamos com a ajuda de sócios da apaacabe, filhos do axé. Estas cestas são trocas de serviços religiosos que eu enquanto Babalorisá faço e peço em troca cestas básicas para distribuir, quando temos funções religiosas na casa de santo, cada filho de orixá trazem um quilo de alimento não perecível e cada um consulente traz também um quilo de alimento e assim nós vamos ajudando tanto a comunidade de orixá como a comunidade entorno de nossa associação. Desta necessidade entendemos que deveríamos introduzir profissionalizantes que desse a condição destas mães e algumas adolescentes sobreviver e aí criamos o curso de cabeleireira e alguns outros com o objeto de inserir estas pessoas no mercado de trabalho.
Em uma das nossas reuniões das cestas básicas, tivemos a participação e a ajuda dos amigos Gilberto Palmares e Carlos Santana.